sábado, 4 de fevereiro de 2017

Isto não é um adeus!

Antes de tudo, calma! Eu não vou terminar o blog kkk, esta é apenas uma postagem a respeito de despedidas. Quero que, enquanto lê o texto, pense na sua vida: assim vai ficar mais profundo e interessante! kkk

Quantas vezes você já se despediu de alguém? Seja lá quem for: amigo ou parente. Bom, provavelmente como vocês, eu não conto quantas despedidas já dei, quantos adeus, "tchau" ou "até logo" já disse. É difícil pensar a respeito disso, não pelo fato de não sabermos o número exato ou aproximado, mas por que, muitas das vezes, dói.

Minha mais recente despedida (não que outras não sejam importantes, mas esta foi a que causou-me mais impacto) foi o "adeus" que dei à minha mãe. Ela se foi em 14 de novembro de 2014. Ela era uma pessoa fantástica, era animada, divertida e muito bondosa. Sabe, eu realmente sinto sua falta, mas sou obrigado a lidar com isso. Creio eu que este seja o tipo de despedida mais dolorosa e mais impactante na vida de alguém, porque perder a pessoa que te deu a vida é devastador. Não menosprezando os pais, lógico que não, eles são imensamente importantes, mas também, tudo depende do grau de aproximação que você tinha com a pessoa. Eu era muito próximo e dependente da minha mãe.

Mas claro, não há só esse tipo de despedida. Você pode se despedir de uma pessoa, entretanto há ainda como visitá-la. É o caso do meu irmão (de pai e mãe) mais velho. Só pelo fato de ele ter se casado eu já fiquei arrasado. Bem, é meio lógico, sempre vivi na mesma casa que ele e, do nada, ele se muda, na época eu achava que nunca mais ia vê-lo, logicamente que não foi assim, quase todo fim de semana ele ia na minha casa. Porém, depois de um tempo ele decidiu se mudar para Palmas - TO, longe pra caramba (quase mil e quinhentos quilômetros nos separam!). Se para mim foi difícil lidar com a ausência dele, imagine para minha mãe, mas claro, ela quer ver o filho feliz, logo, torce para que tudo dê certo por lá (não só ela torce, eu, meu pai e a família toda também!).



Tem aquele "tchau" que você dá para os amigos, não é algo para sempre, mas também causa um leve aperto no coração kkk. Lembro-me de uma vez em que meus amigos dormiram aqui em casa, acho que foi na segunda vez que vieram, foi um encontro legal, nos divertimos bastante, mas, quando eles falaram "a gente tá indo", eu tinha vontade de gritar: "não vão, por favor!!", mas fiquei quieto, eles têm a vida deles, aliás! kkk

Essa vez com meus amigos não foi única e exclusiva não, basicamente, sempre que eles vêm e dormem aqui em casa, eu me sinto, quando eles se vão, como se faltasse alguma coisa lá, sabe? Como se algo não estivesse completo, mas enfim, isso sempre passa!

Eu, definitivamente, não gosto de despedidas, mas é inevitável que elas aconteçam em nossas vidas. Despedir-se pode ser extremamente doloroso: se falar "tchau" é difícil, imagine falar "adeus". Normalmente com a despedida vem a saudade, o que nós não podemos deixar é que uma simples despedida, mesmo que dolorosa, se torne um saudade gigantesca que pode acabar nos consumindo e isso não é nada bom. 

Esse texto foi mais uma reflexão a respeito dos "tchaus" e adeuses que demos em toda nossa vida. É difícil pensar neles, é difícil lidar com eles, é difícil, eu sei, mas é necessário. Mesmo que seja triste ou doloroso, pense que cada um tem uma aventura a traçar, um trilho a percorrer e, assim como muitos lhe darão "adeus", "tchau" e "até logo", você também lhes dará. 

E, cá entre nós, é melhor você dizer um "tchau" e lhe restar uma dor passageira do que você não dizer nada e lhe restar um dor eterna.